A incontinência urinária de esforço é um tipo comum de perda involuntária de urina que ocorre durante atividades físicas como risos, tosse, espirros ou ao levantar peso. Geralmente, isso acontece devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, que sustentam a bexiga e a uretra.
O diagnóstico envolve uma avaliação médica detalhada, incluindo histórico clínico, exames físicos e possivelmente exames complementares, como Estudo Urodinâmico. O tratamento pode variar desde exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, conhecidos como exercícios de Kegel, até a fisioterapia especializada. Em casos mais severos, procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, como a colocação de Slings ou outras intervenções, podem ser recomendados para melhorar a função do esfíncter uretral e reduzir a incontinência.
É importante buscar orientação médica ao perceber sintomas de incontinência urinária, pois o tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida e ajudar a retomar as atividades diárias sem desconforto ou preocupações.
A incontinência urinária de urgência, também conhecida como bexiga hiperativa, é caracterizada pela necessidade súbita e intensa de urinar, muitas vezes resultando na perda involuntária de urina antes de se chegar ao banheiro. Isso ocorre devido a contrações involuntárias e incontroláveis da bexiga, provocando a sensação urgente de urinar, mesmo quando a bexiga não está cheia.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de histórico clínico detalhado, exame físico e, por vezes, testes específicos, como Estudo Urodinâmico. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos irritantes para a bexiga e praticar exercícios para fortalecer o controle da musculatura da bexiga. Além disso, medicamentos podem ser prescritos para relaxar a bexiga e reduzir a urgência urinária. Em casos mais complexos, terapias mais avançadas, como neuromodulação ou injeções de toxina botulínica na bexiga, podem ser consideradas.
Buscar orientação médica é fundamental ao perceber sintomas de bexiga hiperativa, pois o tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida e proporcionando maior conforto e bem-estar no dia a dia.
A infecção urinária recorrente ( ou cistite de repetição) em mulheres refere-se à ocorrência repetida de infecções bacterianas no trato urinário, afetando frequentemente a bexiga e a uretra. Isso pode acontecer devido a fatores como anatomia feminina, atividade sexual, atrofia genital, baixa imunidade, entre outros, que facilitam a entrada de bactérias na uretra e, consequentemente, na bexiga.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de análise dos sintomas, exame de urina para identificar a presença de bactérias e, em alguns casos, culturas de urina para determinar o tipo específico de bactéria causadora da infecção. Além disso, podem ser realizados exames de imagem para avaliar a saúde do trato urinário.
O tratamento pode envolver o uso de antibióticos para tratar a infecção atual e, em casos de infecções recorrentes, podem ser prescritos antibióticos de baixa dose por um período prolongado. Além disso, estratégias de prevenção, como aumentar a ingestão de líquidos, higiene adequada, urinar após relações sexuais e evitar produtos irritantes para a região genital, também são recomendadas para reduzir o risco de infecções futuras.
É importante buscar orientação médica ao apresentar sintomas de infecção urinária recorrente, pois um tratamento adequado e medidas preventivas podem ajudar a diminuir a frequência dessas infecções, melhorando a qualidade de vida e prevenindo complicações a longo prazo.
“A correção cirúrgica de prolapsos pélvicos é um procedimento realizado para tratar a queda ou deslocamento de órgãos pélvicos, como a bexiga, útero ou reto, que podem causar desconforto e problemas de funcionamento. Essa cirurgia é indicada quando outras opções de tratamento, como terapias conservadoras, não fornecem alívio suficiente.
Geralmente, a abordagem cirúrgica para correção de prolapsos pélvicos é realizada por via vaginal, o que significa que não são necessárias incisões abdominais, tornando o procedimento menos invasivo. Além da correção do prolapso, em alguns casos, pode-se optar por procedimentos estéticos na vulva ou vagina, como a ninfoplastia, que é a redução dos pequenos lábios vaginais, realizados simultaneamente à correção do prolapso.
Essa combinação de procedimentos busca não só restaurar a função dos órgãos pélvicos, mas também melhorar a estética e o conforto na região genital. É importante discutir com o médico todas as opções de tratamento e procedimentos adicionais, para encontrar a melhor abordagem para cada caso individual.”
A Cirurgia de “Sling Vaginal” é um procedimento vaginal ( minimamente invasivo) utilizado para tratar a incontinência urinária de esforço, que acontece quando ocorre perda de urina ao tossir, espirrar ou praticar atividades físicas. Nessa cirurgia, é criado um suporte, como uma “rede” ou “sling”, para dar suporte à uretra e manter a posição adequada da bexiga.
Essa cirurgia é indicada para mulheres que não tiveram sucesso com tratamentos mais conservadores, como fisioterapia ou medicamentos. É importante mencionar que a qualidade da tela (ou sling) utilizada na cirurgia é crucial para o sucesso do procedimento. Essa tela serve como um suporte durável e é fundamental para manter a eficácia da cirurgia ao longo do tempo.
A Cirurgia de Sling é considerada vantajosa por ser realizada por via vaginal, o que significa que não são necessárias incisões abdominais, tornando o procedimento menos invasivo. Isso contribui para uma recuperação mais rápida e menos desconforto no pós-operatório para as pacientes.”
Segundo estudos, o índice de cura das pacientes submetidas à cirurgia de sling vaginal varia entre 85% a 95%, o que significa que a maioria das mulheres experimenta uma significativa melhora ou até mesmo a resolução completa do problema de incontinência urinária após o procedimento.”
Os prolapsos genitais são caracterizados pelo enfraquecimento dos músculos e ligamentos que sustentam os órgãos pélvicos, resultando na queda ou deslocamento da bexiga, útero, reto ou vagina. Essa condição pode ser causada por fatores como gravidez, parto vaginal, idade avançada e esforço repetitivo ao longo do tempo.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exame físico detalhado, avaliando os sintomas relatados pela paciente e, em alguns casos, exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética para avaliar a extensão do prolapso.
O tratamento varia dependendo da gravidade dos sintomas e pode incluir terapias conservadoras, Fisioterapia Pélvica para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, uso de dispositivos vaginais chamados pessários para dar suporte aos órgãos, ou procedimentos cirúrgicos, como a cirurgia de reparo de prolapsos (“Perineoplastia”) ou ainda cirurgias minimamente invasivas para reposicionar os órgãos prolapsados.
Buscar orientação médica ao notar sintomas de prolapsos genitais é essencial, pois um diagnóstico precoce pode ajudar na escolha do tratamento mais adequado, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida da paciente.
A histerectomia vaginal é um procedimento cirúrgico para remover o útero através da vagina. Essa cirurgia é indicada em casos de condições como miomas uterinos, sangramentos anormais, prolapso uterino ou câncer, quando o útero precisa ser removido para tratar essas condições.
A abordagem cirúrgica da histerectomia vaginal é feita exclusivamente pela vagina, sem necessidade de incisões no abdomêm. Algumas vantagens dessa via de acesso cirúrgico incluem:
Além de ser menos invasiva, a abordagem vaginal oferece ainda a oportunidade de tratar defeitos do assoalho pélvico, como cistocele, retocele e incontinência urinária, simultaneamente à retirada do útero.
Isso reduz o tempo cirúrgico, evitando a necessidade de uma abordagem dupla, tanto abdominal quanto vaginal.
Essa técnica é vantajosa em muitos aspectos, mas nem todos os casos são adequados para esse tipo de abordagem cirúrgica. É importante discutir com o médico as opções de tratamento e a via de acesso mais adequada para cada situação.”
A aplicação de laser vaginal é um procedimento não cirúrgico que utiliza tecnologia a laser para tratar questões específicas na região vaginal. Indicado para diversas condições, como atrofia vaginal, frouxidão do canal vaginal, incontinência urinária leve, e até mesmo para melhorar a estética da região, esse procedimento visa estimular a produção de colágeno e rejuvenescer a mucosa vaginal.
O laser vaginal é uma opção segura e eficaz que não requer cirurgia, sendo realizado no consultório médico. Além de melhorar a saúde vaginal, muitas mulheres relatam benefícios significativos na autoestima e vida sexual após o tratamento. Aumento da lubrificação, redução do desconforto durante o sexo, melhora na sensibilidade e até mesmo aumento da confiança são alguns dos resultados observados por mulheres que passaram por esse procedimento.
A cirurgia íntima feminina são um ou mais procedimentos que visam modificar esteticamente ou corrigir funcionalmente algumas áreas da região genital feminina. Dentre esses procedimentos estão a labioplastia, que é a redução dos pequenos lábios vaginais, a vaginoplastia, que fortalece e estreita a vagina e até a redução do volume da vulva. Essas cirurgias podem ser indicadas para corrigir desconfortos físicos, melhorar a estética ou para tratar condições como a incontinência urinária de esforço.
Além de tratar questões físicas, a cirurgia íntima pode trazer um grande impacto emocional positivo. Muitas mulheres relatam um aumento significativo na autoestima e na confiança após realizar esses procedimentos. Sentir-se mais confortável e satisfeita com a própria anatomia pode trazer uma sensação de bem-estar e segurança que se reflete não apenas na vida íntima, mas também na vida diária.
É importante lembrar que a decisão de fazer qualquer cirurgia é pessoal e deve ser cuidadosamente discutida com um médico de confiança. Se você tem interesse nesse tipo de procedimento, converse com seu ginecologista, tire suas dúvidas e considere seus objetivos e expectativas. O importante é tomar uma decisão informada e sentir-se segura e confortável com ela.”
“A neuromodulação sacral ( “marcapasso sacral”), como o InterStim® da Medtronic, é um procedimento médico utilizado para tratar certas condições do trato urinário e pélvico. Essa técnica envolve a implantação de um pequeno dispositivo semelhante a um marcapasso sob a pele, na região glútea, próximo aos nervos sacrais, que controlam as funções da bexiga, intestino e áreas pélvicas.
Essa técnica é indicada para pessoas que sofrem de Incontinência Urinária de Urgência ( bexiga hiperativa) que não responderam a outros tratamentos. O objetivo da neuromodulação sacral é regular as mensagens enviadas aos nervos que controlam a bexiga, melhorando assim o controle urinário e reduzindo os sintomas desconfortáveis associados a esses distúrbios.
Ao estimular os nervos sacrais, o InterStim® ajuda a restaurar o equilíbrio correto do sistema nervoso, proporcionando alívio aos pacientes com essas condições. No entanto, é importante que a decisão de realizar esse procedimento seja discutida e considerada em conjunto com um especialista, levando em conta as condições individuais e expectativas de cada paciente.”
“Os pessários vaginais são dispositivos médicos inseridos na vagina para dar suporte a órgãos pélvicos que possam estar sofrendo de prolapso (queda). Esses dispositivos são recomendados para mulheres com prolapso uterino, cistocele (queda da bexiga), retocele (queda do reto) e incontinência urinaria. Eles ajudam a sustentar os órgãos e aliviar os sintomas associados, como sensação de peso, desconforto e problemas urinários.
Os pessários são uma alternativa não cirúrgica e temporária para o tratamento do prolapso e outros problemas pélvicos. Eles devem ser indicados e acompanhados por um médico especializado ou uma fisioterapeuta pélvica, já que é necessário escolher o tamanho e o tipo adequado de pessário para cada paciente; o acompanhamento médico regular é essencial para garantir que o dispositivo esteja sendo utilizado corretamente e não cause desconforto.
Para algumas mulheres que não desejam ou não podem se submeter a uma cirurgia, os pessários vaginais são uma excelente opção. Eles ajudam a melhorar a qualidade de vida, proporcionando suporte aos órgãos pélvicos e aliviando os sintomas do prolapso. No entanto, é importante sempre buscar orientação médica para determinar se o uso de pessário vaginal é apropriado e seguro para o seu caso.
“O estudo urodinâmico é um exame realizado para avaliar o funcionamento da bexiga e do trato urinário inferior. Ele é indicado para mulheres que apresentam problemas urinários, como incontinência, dificuldade em urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, entre outros sintomas, e quando exames e avaliações clínicas prévias não fornecem um diagnóstico claro.
Esse exame ajuda os médicos a compreenderem como a bexiga armazena e libera a urina, identificando possíveis disfunções no sistema urinário.
Durante o procedimento, são realizadas medições da pressão na bexiga, do fluxo urinário e outras avaliações enquanto a bexiga é preenchida e esvaziada.
O estudo urodinâmico é valioso para determinar o diagnóstico preciso e o plano de tratamento mais adequado para distúrbios urinários em mulheres. Ele fornece informações detalhadas sobre o funcionamento da bexiga e ajuda a identificar a causa subjacente dos sintomas, auxiliando na escolha das opções terapêuticas mais eficazes para cada paciente.”